Prêmio Amec 2020

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Suzano recebe pela 2ª vez Prêmio Amec de Eventos Corporativos

Avaliada por boas práticas de governança, a companhia do setor de papel e celulose Suzano foi a vencedora do prêmio Amec de Eventos Corporativos 2020, concedido pela Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec). A escolha foi definida a partir de voto anônimo dos associados da Amec, que reúne cerca de 60 investidores institucionais, locais e estrangeiros.

O objetivo da premiação é identificar eventos corporativos que tenham impactado de forma positiva o mercado de capitais. “O prêmio tem o simbolismo de coroar o que os próprios investidores consideram como boas práticas de governança, em conformidade com os princípios de equidade e transparência que praticamos”, diz Fábio Coelho, Presidente da associação.

Esta foi a segunda vez que a companhia recebeu o reconhecimento. Em 2017, a indicação ocorreu devido à operação de unificação de classes de ações da Suzano, no processo de migração da companhia para o Novo Mercado, o mais alto nível de governança corporativa da B3. Em 2018, a premiada foi a Vale em reconhecimento à migração da companhia para o Novo Mercado. No ano seguinte, a vencedora foi a BR Distribuidora, pela operação de follow-on de ações.

Desta vez, a Suzano foi agraciada por apoiar a operação Oferta secundária de ações do BNDESPar, realizada na segunda quinzena de setembro de 2020. Esta foi a maior oferta pública de ações do setor de papel & celulose da história, com um volume total de 150,2 milhões em ações ordinárias, o equivalente a 11% do capital total. A liquidação obteve o montante total de R$ 6,9 bilhões no dia 6 de outubro.

Marcelo Bacci, da Suzano. Foto: Divulgação.

Para Marcelo Bacci, CFO e Diretor de Relações com Investidores da Suzano, o prêmio comprova que a companhia continua avançando nas práticas de governança corporativa, de forma a atender aos anseios dos investidores, e coroa os esforços conjuntos com o BNDESPar.

“Buscamos alinhar nossa condução do dia a dia e os resultados alcançados com a construção de uma sociedade melhor e mais sustentável e a um modelo no qual visamos gerar e compartilhar valor com todos os nossos stakeholders, incluindo os investidores. Felizmente, vemos nesses investidores, incluindo aqueles envolvidos na operação do BNDES, o mesmo comprometimento com os aspectos ESG que norteiam a administração da Suzano e a convicção de que estamos caminhando na mesma direção”, afirma Bacci.

A operação foi realizada em prazo recorde de apenas 15 dias entre o kick-off da transação pelo BNDESPar e o arquivamento do pedido de registro da oferta nos órgãos reguladores CVM / SEC.

O executivo classificou a operação um sucesso, já que todos os envolvidos atingiram seus objetivos: o BNDESPar conseguiu maximizar o preço, os investidores estão felizes com a performance das ações após a oferta, que continuou positiva, e a companhia ampliou de forma robusta a base de investidores locais e estrangeiros.

A Suzano atingiu a expansão de sua base de investidores e maior dispersão acionária, já que 37% dos investidores institucionais alocados na transação não eram acionistas da companhia. A alocação final da oferta com investidores que seguem critérios de investimento baseados em aspectos ESG representou o volume de 30% do total para institucionais.

Bacci ressaltou que o nível de transparência foi determinante. Afinal, foram cerca de 100 reuniões virtuais de Road Show. “Sessenta por cento do total de investidores que vimos no Road Show converteram ordens na oferta. No caso dos investidores brasileiros, de cada dez reuniões, oito colocaram ordens para a compra de ações”, finaliza.