Comitês de auditoria no foco de investidores

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O engajamento direto de investidores de longo prazo com o Comitê de Auditoria das empresas investidas pode se revelar como o próximo passo na busca por melhores práticas e resultados. Esta foi a mensagem do primeiro debate da Conferência Anual do ICGN, que aconteceu em Londres, entre os dias 3 e 5 de junho.

De um lado, Natasha Landell-Mills, da Sarasin Partners descreveu as tentativas (e frustrações) de iniciar este debate. Apesar da importância do órgão para garantir a integridade das demonstrações financeiras, a receptividade para prestar contas aos investidores ainda é muito baixa.

Ao mesmo tempo, palestrantes que passaram por comitês de empresas como Vodafone, Ashmore e Phillips debateram como garantir um comitê que funcione de fato, através de sua composição, independência e diversidade.

Muita atenção foi dada a exemplos recentes, como as suspeitas de fraude sobre a japonesa Toshiba.

Ao final dos debates, ficou no ar a dúvida sobre a conveniência de um engajamento com o Comitê de Auditoria num cenário onde a maioria dos Conselhos de Administração ainda não se abriu para tal possibilidade.